sexta-feira, 21 de julho de 2017

PINTURA ÍNFIMA

Eu trago a dança do vento
As cores do sonho
A coragem de escalar montanhas...
Eu trago junto com a incerteza do amanhã a alegria da espera...
Eu trago na alma a necessidade de voar
A saudade dos desertos e das madrugadas...
Eu trago o sopro da vida
A caixa de tinta e as mãos sujas com os matizes de uma pintura ínfima...

(Tereza Maria Caarneiro)