sábado, 11 de janeiro de 2014


IDENTIDADE
Gostar das coisas mais símples e observar aquilo que poucos querem ver..
Ir até o topo quando a realização de um sonho pode está lá
Falar o que tantos sentem mas, preferem deixar morrer na garganta
Seguir um estilo próprio que não inclui rótulos ou máscaras
Gritar quando a alienação cala tanta gente

Calar enquanto alardeiam coisas nas quais não acredito (mas, respeito)
Chorar por detelhes que passam despercebidos diante dos holofotes
Ouvir sem julgamentos
Seguir sem ressentimentos
Sorrir no espelho e refletir a riso na própria lágrima
Cantar um verso sem nexo
Ir e voltar sem retrocesso
Acordar um sonho antigo desbotado
Sentir saudades das coisas miudas e esquecer das grandes
Caminhar sem rumo a procura de mim mesma
Ficar horas em silêncio ou falar interruptamente
Olhar uma página em branco e projetar um desenho
Fechar os olhos e não entender o motivo da luz
Ter a facilidade de perdoar um grande erro mas , jamais uma pequena atitude sem razão de ser
Dizer NÃO mesmo sabendo que não vou agradar
Ou sim quando esse é tão inesperado
Construir castelos que o medo, a indifernça e a hipocrisia sempre ameaçaram
Rabiscar poesias por prazer ou porquê está na alma
E por falar em alma...
Desfilo numa passarela cujo público não compreende os passos de uma dança que nem mesma ensaiei
Danço no relógio das horas
Bailando na música do tempo que não para
A vida segue...
E ouço tantas pessoas a chamando de luta; a vida não é luta
A vida é simplismente respirar e seguir o que o coração pediu com a voz suave da intuição !

(Tereza Maria Caarneiro)

Um comentário:

  1. Tereza, fixei o seguinte: ideia que sempre adotei, a vida nunca será tuta. Ao que chamamos luta, são escolhos que sempre venceremos com prazer. A tua crónica poética, parece representar esse esse estado de espírito..

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