domingo, 12 de janeiro de 2014


QUANDO...
Quando o espinho já não fere
Quando a mordaça já não causa dor
Quando o grito fica preso na garganta
Quando a busca já não faz sentido
Quando o sonho fica escondido
Quando palavras ou silêncios soam da mesma forma
Quando o caminho é sempre o mesmo, independente do rumo...
Quando aquela música deixa de emocionar
Quando a injustiça deixa de indignar
Quando falta e saudada se tornam a mesma coisa
Quando você não fecha mais os olhos pra imaginar aquele sorriso
Quando a indiferença se torna comum...
Aí, meu amigo...
Parte de você já morreu
 
(Tereza Maria Caarneiro)

Um comentário:

  1. Adorei! Mas eu diria que "já está totalmente morto" srsr Parabens querida e obrigada por compartilhar conosco. Bjim

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